Durante a pandemia do Corona vírus, o e-commerce cresceu 67%
enquanto o PIB caiu 4.1% no ano passado, e hoje movimenta 13% do varejo no
Brasil. A expectativa para os próximos 4 anos é de que o volume de pacotes
movimentados por esse setor dobre. O problema do aumento tão abrupto nos números do e-commerce
é que a infraestrutura brasileira para entregas não estava preparada. Outros
desafios que as transportadoras e lojas enfrentaram foram: a alta taxa
tributária; grande extensão do país; lentidão dos processos. Tudo isso culminou
na necessidade de repensar a logística de entregas, principalmente por conta
dos novos serviços sob demanda. Os pontos de contato com o cliente precisavam ser melhores
trabalhados, para que o processo fosse mais transparente e ele obtivesse mais
informações sobre rastreamento. Algo que se torna complicado quando cada vez
mais consumidores procuram pelo barato e rápido, em um país que ainda depende,
em quase 100%, da sua malha rodoviária para transporte e faltam recursos para o
aprimoramento dos processos. Muitos desafios ainda existem pela frente, mas a melhora nos
mecanismos de envio e entrega já são consideráveis, levando em conta a situação
do país. Esperamos que nos próximos 4 anos essa realidade já seja outra, um
país totalmente preparado e integrado ao e-commerce.